O Imprevisto Volume 2

Essa era uma versão que ja tínhamos na manga quando decidimos gravar o tal DVD em 50 dias…

O arranjo para a música de Lobão foi inspirado em Aerosmith. Bem diferente de sua versão original, como aliás foram todos neste disco.

Ter um naipe de metais naquela noite nos deu a chance de fazer um ska irado com Inútil, sucesso do Ultraje a Rigor, de 1984.

O primeiro hit do Capital Inicial viajou por uma levada louca com final ralentando e outras viagens inspiradas.

A música do Nenhum de Nós foi uma destas que figurou direto na tournée do disco.

Uma dupla homenagem ao Kid Abelha e a Leo Jaime. Mas até hoje tenho dúvidas da minha interpretação. Não por menos, acabou ficando somente no DVD, e não no CD.

Acertos e erros: a introdução soturna de Miguel ficou bem legal, mas hoje, revendo a faixa, acho que deveria ter cantado o refrão original. Na verdade, deixei isto para o backing vocal Guilherme Rael. A segunda voz se sobrepôs à primeira. O resultado não é ruim mas descaracterizou muito a música.

A idéia era ter Gabriel, o Pensador ou Wagner Moura recitando o verso da metade da música, aquele que fala da chuva que acabou com o trabalho de um ano inteiro. Ficou para mim. Gosto dos metais e como eles brincam junto com a voz.

Um dos primeiros arranjos que fizemos. A música, originalmente gravada pelo grupo Tokyo, ficou com uma nova roupagem, bem agressiva.

Outra que já estava quase pronta. Tocávamos no bis durante as tournées de 2003 a 2006. A mudança ficou por conta da apresentação da banda no meio da música.

Coelho assumiu o bandolim, Magal tocou violão, fizemos uma versão folk para música emblemática do Engenheiros.

Guitarras de Coelho e Magal no palco. O que poucos sabem é que Martin, guitarrista do Agridoce e da Pitty, fez uma participação gravando uma terceira guitarra na música.

Essa canção da década de 60 foi um sucesso na década de 80 pelo Soft Cell e na década de 90 pelo Marylin Manson. A nossa versão saiu muito espontâneamente e fez uma ponte entre dois arranjos.

Tínhamos o arranjo pronto. O Guilherme Rael sugeriu modularmos a música no meio do solo. Embora esteja harmônicamente correto, o solo é tão característico que pareceu para muitos que era um erro. No mais, foi também a música que escolhi para que ele desse o seu recado, como vocalista de ótima extensão.

A falta de tempo nos impediu de tentar algo com esta ótima música do Depeche Mode. Um dia, quem sabe?

Música do nosso disco Zé, que ganhou uma versão bem pesada para ela, toda explorada nos pedais de Coelho.

Uma música do final dos anos 90 em um disco chamado 80. Ponto fora da curva. Opção nossa, sem maiores enrolações para explicar. 😉

Fui a São Paulo para gravar com Egypcio a participação dele. Todas seriam via telão digital, sincronizado conosco. Para gravar, preferi gravar a voz dele direto da sala de controle, com o som no talo. Assim, o som sairia mais próximo do “ao vivo”.

Tico pediu para cantar esta música conosco. E sua participação foi ótima.

Hudson foi o único que pisou no palco naquela noite. Ainda assim, durante a passagem de som. As câmeras e edições cuidaram de inseri-lo.

O Circo Voador sempre foi um reduto do Rock. Havia, de minha parte, um receio de como reagiriam quando a Claudia Leite entrasse no telão. Por isso, as imagens foram lhe apresentando gradativamente até que ela cantasse o refrão. No final, a estratégia deu certo.

Aline Rosa é um amor de pessoa e fiquei honrado com seu convite para cantar no disco acústico dela. Como o tom dela era muito diferente do meu, pedi que ela cantasse da forma mais confortável possível. Eu, como compositor, improvisaria uma linha melódica nova. Um take apenas. E ficou muito gostoso de cantar.

Um clipe simples que fizemos para a música Jealous Guy, onde eu e Coelho cantamos com Milton Guedes, um craque no assovio.

Birth-Day. Velinha de 0 anos para celebrar o nascimento de meu filho.